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Como a tecnologia está cada vez mais presente no setor de coleta seletiva de lixo

O sistema de coleta seletiva é extremamente importante, pois visa reduzir o impacto do consumo no meio ambiente, facilitando o descarte de rejeitos e a posterior reciclagem de materiais.

A Alemanha é o país que possui os índices de reaproveitamento de resíduos mais elevados do mundo. Estima-se que 13% dos produtos comprados pela indústria alemã sejam feitos a partir de matérias-primas recicladas.

No Brasil, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída. A PNRS é imprescindível por tratar de todos os resíduos sólidos (materiais que podem ser reciclados) e também por tratar a respeito de rejeitos (itens e substâncias que não podem ser reaproveitados), incentivando o descarte correto de forma compartilhada.



O processo de separação do lixo vem sendo otimizado através do desenvolvimento de projetos de automatização de lixeiras para a coleta seletiva, com a implementação de sensores para a identificação célere dos materiais.

As novas tecnologias vêm com o objetivo de substituir os métodos rudimentares utilizados pelas empresas que atuam nesse ramo. Os sensores usados são diversos e os protótipos criados podem ter uma enorme variação no preço. A TrashBot, por exemplo, é uma lixeira sofisticada criada por um grupo de cientistas de Pittsburgh, nos Estados Unidos, que usa sensores, câmeras e inteligência artificial para identificar e separar os materiais descartados. A CleanRobotics (empresa detentora do projeto) se recusou a dizer quanto recebeu nos investimentos, mas em maio de 2018, a RiverRoad Waste Solutions, empresa de gerenciamento de resíduos de Nova Jersey, investiu cerca de R$ 500 mil no projeto. O produto final pode chegar a custar de R$ 6 mil à R$ 20 mil por lata de lixo.

Já no Brasil, um projeto desenvolvido em Santa Catarina pelo estudante de Engenharia da Computação da Unisociesc Carlos Henrique Corrêa, tem como característica o baixo investimento para a produção: o primeiro protótipo custou cerca de R$ 100 para ser criado, sendo a maioria dos gastos destinada ao sensor de reconhecimento, que classifica o material pelo som gerado por ele ao atritar a uma corrente de metal presente no interior da lixeira.

É, portanto, importante que a gestão de resíduos urbanos seja repensada com a adesão de novas soluções ligadas à tecnologia, pois além de tais alternativas gerarem um efeito positivo para a indústria aumentando o percentual do reaproveitamento de materiais, ainda repercutem positivamente na questão do consumo consciente, reduzindo o desperdício e as consequências negativas geradas no meio ambiente.




Referências:


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